Editorial Coma edição deste número, a GeoINova pretende contribuir para o debate acerca da conciliação, por vezes difícil, entre os objectivos da preservação dos recursos naturais e da promoção do desenvolvimento económico. Esta conciliação toma-se mais fácil se o conceito de desenvolvimento não se confundir com o de crescimento económico, numa distinção que já é um «clássico»: em aulas, em sessões científicas ou em textos que tratem estas matérias logo se esclarece que o crescimento económico é bom, porque gera riqueza e emprego e com eles se melhora o bem-estar das populações, mas o desenvolvimento é mais do que crescimento económico conjuntural, é um progresso duradouro que abrange as dimensões materiais e imateriais da vida. A temática da conservação da Natureza desencadeia um outro debate clássico, inserido, aliás, no mesmo contexto de toda a gestão patrimonial: para gerir em regime de progresso sustentável, até onde é necessário manter o imobilismo?
Apresentação Jorge Umbelino
Artigos: On parks and people: towards a social geography ofproductivity, preservation and profit Áreas Protegidas em Portugal: Que papel? Uso do Solo -Ecologia da paisagem. Perspectivas de uma nova abordagem da Paisagem em Geografia Ordenamiento Territorial en Áreas Montañosass Tropicales. EI Estado de Hidalgo en México Desenvolvimento sustentável do turismo -princípios, fundamentos e prática Amazónia: Futuro da Humanidade ou começo do fim? Contributo metodológico para a caracterização do litoral de Sines: Aplicação de fichas-de Avaliação da vulnerabilidade e risco biofísico em áreas litorais sob pressão antrópica. Contributo metodológico para uma gestão ambiental
Notas: Du détroit de Gibraltar à la vallée du Ziz: itinéraire géographique à travers le Maroc
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